Hoje, 15 de agosto, recordamos a Festa da Assunção de Nossa Senhora, solenidade que no Brasil, de acordo com as orientações da CNBB, é celebrada no domingo seguinte. Esta data remonta a proclamação do Dogma da Assunção de Maria pelo Papa Pio XII em 1950, um providente esclarecimento ante à algumas suposições acerca da morte da Virgem Maria. Contudo, é preciso dizer que muitos também eram os testemunhos, indícios e vestígios desta antiga e comum fé da Igreja, a de que Maria foi assunta aos céus.
Para esclarecer, o decreto da proclamação do dogma explica que “à semelhança do seu unigênito Filho também a excelsa Mãe de Deus morreu. Entretanto, esse fato não os impediu de crer expressa e firmemente que o seu sagrado corpo não sofreu a corrupção do sepulcro, nem foi reduzido à podridão e cinzas aquele tabernáculo do Verbo divino”.
A esse respeito, para provocar nossa fé, perguntou-nos São Francisco de Sales: “Que filho haveria, que, se pudesse, não ressuscitava a sua mãe e não a levava para o céu?”. Nesta reflexão, Santo Afonso Maria de Ligório completa: “Jesus não quis que o corpo de Maria se corrompesse depois da morte, pois redundaria em seu desdouro que se transformasse em podridão aquela carne virginal de que ele mesmo tomara a própria carne”.
Nesta solenidade, peçamos ao Senhor a graça de viver dignamente segundo sua vontade, como Nossa Senhora viveu, de modo que a nossa morte não seja amarga pelo o apego à Terra, o remorso dos pecados ou a incerteza da salvação, mas seja a hora do abraço misericordioso da Mãe de Deus e de Nosso Senhor Jesus.
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