O Catecismo da Igreja Católica ao falar sobre a oração na vida cristã parte de uma definição de São João Damasceno ao dizer que “A oração é a elevação da alma para Deus ou o pedido feito a Deus de bens convenientes” (§ 2559).
Ainda nessa ideia de oração como elevação, o documento diz que “a humildade é o fundamento da oração”, ou seja, para se chegar a orar de verdade é preciso ser humilde, ter um coração contrito, pois só pode ser elevado, aquele que reconhece que precisa de auxílio para sair da superfície da vontade própria: “A maravilha da oração revela-se precisamente, à beira dos poços aonde vamos buscar a nossa água: aí é que Cristo vem ao encontro de todo o ser humano; Ele antecipa-Se a procurar-nos e é Ele que nos pede de beber” (§ 2560).
Neste sentido, o Catecismo citando Santo Agostinho nos diz que “a oração, saibamo-lo ou não, é o encontro da sede de Deus com a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede d’Ele”. Dessa forma, entendemos porquê que a oração é indispensável e essencial para as nossas vidas, pois ela é o encontro com Aquele que esperamos, que muito antes de o desejarmos, Ele já nos desejava e nos esperava.
Por isso, se faz necessário que a oração seja prioridade em nossas vidas, para que tenhamos uma relação com o Senhor e por sua presença, estejamos nutridos da graça divina para nossas batalhas do dia-a-dia, pois “a oração é uma arma poderosa, um tesouro indestrutível, uma riqueza inesgotável, um porto ao abrigo das tempestades, um reservatório de calma; a oração é a raiz, a fonte e a mãe de bens consideráveis” (São João Crisóstomo).
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