A confissão, também chamada de sacramento da penitência ou da reconciliação, bem como a unção dos enfermos, é na Igreja Católica um dos sacramentos de cura, pois o pecado é de fato, uma doença da alma, o “mais grave dos males” segundo o Catecismo da Igreja Católica, pois é uma falta contra o amor de Deus que constitui “o amor de si mesmo até o desprezo de Deus”, como descreve Santo Agostinho.
Uma vez que “o pecado está sempre a nossa frente”, e de nossa parte somos, apesar dos nossos esforços, vulneráveis a pecar, precisamos de uma solução para que o pecado não impere em nossas vidas, e essa solução está no sacramento da reconciliação, o perdão de Deus para nós. Contudo, para que esse perdão aconteça é preciso que tomemos consciência da tragédia que o pecado é para nossas almas, nos arrepender dele, reconhecer diante de um sacerdote, que tem o poder de “ligar e desligar” no Reino dos Céus, e que além do aconselhamento, nos dará uma penitência para reparar a falta cometida.
A origem deste sacramento se dá justamente com o Filho de Deus que veio para tirar o pecado do mundo, pecado este que Nosso Senhor denunciava e convidava a deixa-lo, a fim de sermos perfeitos como nosso Pai Celeste é perfeito. Cientes da missão de continuar o pastoreio de Jesus ante as almas, os apóstolos continuaram a incentivar a confissão, e por sua vez, a Igreja sendo apostólica, permaneceu com essa prática.
São Paulo na Carta aos Romanos, diz que “o salário do pecado é a morte”, e para provocar esse entendimento São João Paulo II alegou que “o pecado, sob a aparência de ‘bom ou agradável’, é sempre um ato suicida”. Crentes nestas verdades, precisamos sem pestanejar buscar a confissão sempre que necessário.
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